Taberna da Poncha: cascas de amendoim no chão e um néctar sensação
A serra d'água, no concelho da Ribeira Brava, é um ponto de paragem obrigatório para todos os fãs de poncha.
É na estrada que liga a ilha de norte a sul que se encontra este lugar tentador, para todos os que por ali passam.
Com uma história com cerca de 70 anos, esta antiga mercearia é um património que tem atravessado várias gerações, tornando-se num lugar cheio de tradição e de popularidade, não só entre os madeirenses mas também entre todos os turistas que nos visitam.
À chegada à taberna não terá grandes preocupações em estacionar o seu carro, caso este seja o seu meio de deslocação, dado que o estabelecimento dispõe de dois parques de estacionamento com uma capacidade considerável.
O interior da taberna é caraterizado por dois tipos de decoração muito próprios e da responsabilidade dos clientes: as cascas de amendoim no chão e as várias lembranças colocadas nas paredes e no tecto (cartões, notas, moedas, cachecóis, postais, galhardetes e papéis com dedicatórias e autógrafos). Reza a história que as cascas de amendoim no chão serviam para mantê-lo seco, evitando desta forma que os clientes escorregassem na bebida derramada no piso.

Inicialmente era apenas servida a tradicional “Poncha à Pescador” (aguardente de cana sacarina, casca de limão calcada e misturada com açúcar), mas com o passar do tempo começaram a fazer a designada “Poncha Regional” (aguardente de cana sacarina, sumo de limão e mel de abelha). Só a partir dos anos 80 é que começaram a adicionar o sumo de laranja, fruto de uma ocasião em que havia poucos limões, o que motivou que um cliente sugerisse a utilização da laranja como substituta do limão, visto que também é um citrino. A experiência resultou numa bebida bastante agradável e aromática que rapidamente “caiu no goto” dos madeirenses.
Mais recentemente começaram a ser introduzidos novos sabores, a pedido de vários clientes, resultando noutras duas ofertas: “Poncha de Maracujá” e “Poncha de Tangerina”. Estas últimas duas pautam-se pela suavidade, dado que são feitas com uma aguardente de 40 graus em vez dos habituais 50. Uma vez que a “Taberna da Poncha” é um sítio familiar, também é possível encontrar poncha sem álcool, destinada aos mais pequenos.
Para concluir, a NIM recomenda ainda a famosa “Nikita”. Esta bebida, que é uma espécie de batido, poderá ser encontrada com ou sem álcool. A bebida alcoólica leva gelado, ananás e cerveja, enquanto que na não alcoólica a cerveja é substituída pelo refrigerante madeirense “Brisa Maracujá”.
Ficaste com vontade de te deliciares com esta “poção mágica”? Então dá um saltinho até à Taberna da Poncha, que se encontra aberta todos os dias, entre as 10h00 e as 01h00!
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